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Nasci em Pres. Prudente, me formei em jornalismo pela Unesp de Bauru. Morei quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei Inglês na Rutgers University of Newark - New Jersey. Completei 20 anos de carreira trabalhando nas redações das TV's Bandeirantes, SBT, Record e afiliadas da Rede Globo. A maior parte do tempo como repórter. Também dei aula de redação jornalística na Universidade Federal de Mato Grosso - Cuiabá. Fui editora de texto por 5 anos na TV TEM de São José do Rio Preto. Atualmente trabalho na Secretaria do Meio Ambiente. Tenho um interesse profundo pela poesia. Na fila para edição estão um livro de poesias e um infantil. O poema "Dilata" postado nesse Blog foi pra fase regional do Mapa Cultural Paulista. O romance "A queda da Manga" foi uma das quatro obras selecionadas pelo 'Concurso Nelson Seixas' de fomento à Cultura de Rio Preto. Gosto de gente simples, verdadeira. Do mesmo jeito que curto interagir com as pessoas, também fico muito bem sozinha.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Fábula do Desgoverno


Me tentaram colocar no Bolso (naro)
Me disseram que há Salles que vem para bem
Que democracia não é mais coisa Da terra, mas Damares
O melhor trocadilho foi interceptado
E desMorona a cada fala vazada
E eu pasma perguntei ao opressor:
-Que Weintraubs o trazem aqui?
E logo ví que eram ventos de ódio
A educação tratada como balbúrdia
A ignorância reverenciada
Na fábula do desgoverno
Um liquidificador gigante
Tritura instituições, direitos e bons pensamentos
Afetando drasticamente a vida
De crianças, idosos, animais
Mulheres, negros, LGBT’s, estudantes
Minorias abominadas
Pra não terem voz jamais
Na fábula desgovernada
Com a ajuda do Lorenzoni
Também tive curiosidade para buscar a origem da palavra“Onix”
E pasmem! O dicionário vomitou logo o significado:
“Pedra que simboliza a discórdia. Sua proximidade durante o sono é capaz de provocar pesadelos.”
Bota pesadelo nisso, menino!
Desmoralizou de uma vez até Chucky, o brinquedo assassino...
Ah, meu amigo… Saudade dos tempos em que fazer um racha
Era apenas uma pelada no campinho da esquina
E não uma criminosa “rachadinha”
Envolvendo gente que nunca foi trabalhar
Dinheiro público saqueado em família!
Sim, desarmado estava meu espírito
Quando o anti-petismo elegeu o fascismo
Desprevenida estava a previdência
Quando golpearam nossos direitos
Para trocar com os bancos um “flerte falal”
Desprevenida estava a democracia
Que aprendeu a lição mais dura
No discurso daqueles que enaltecem torturadores
E não reconhecem a ditadura…
Em missão confusa ficou a polícia
E fortalecida foi ficando a milícia
Na padaria chamada Brasil
A Amazônia queima no forno
A terra é plana e não tem mais contorno…
Os índios que se virem com os curumins se debatendo em choro
Não é preciso mais espelhos para que vejam um mundo doente
As áreas invadidas vão virar garimpo
Ou infinitas terras vão assoviar no vento o mantra macabro nos deixando mudos:
“O Agro é tech, o agro é pop, o Agro é tudo”…
Tudo sacramentado por Tereza Estricnina, ops, Cristina…
Que enche a colher de veneno e fala: -Engole! Senão você não vai crescer!
Feliz do Marcos Pontes, nosso ministro astronauta
Que outros planetas teria avistado
Que poderá fugir de foguete
Quando tudo estiver consumado!

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