Quem sou eu

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Nasci em Pres. Prudente, me formei em jornalismo pela Unesp de Bauru. Morei quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei Inglês na Rutgers University of Newark - New Jersey. Completei 20 anos de carreira trabalhando nas redações das TV's Bandeirantes, SBT, Record e afiliadas da Rede Globo. A maior parte do tempo como repórter. Também dei aula de redação jornalística na Universidade Federal de Mato Grosso - Cuiabá. Fui editora de texto por 5 anos na TV TEM de São José do Rio Preto. Atualmente trabalho na Secretaria do Meio Ambiente. Tenho um interesse profundo pela poesia. Na fila para edição estão um livro de poesias e um infantil. O poema "Dilata" postado nesse Blog foi pra fase regional do Mapa Cultural Paulista. O romance "A queda da Manga" foi uma das quatro obras selecionadas pelo 'Concurso Nelson Seixas' de fomento à Cultura de Rio Preto. Gosto de gente simples, verdadeira. Do mesmo jeito que curto interagir com as pessoas, também fico muito bem sozinha.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Verdade

Ela disse 'não' quando queria dizer 'sim', porque achava que o amor era um jogo. Ele foi pra cima, mesmo sem vontade, porque era cultural que ele fosse. O cargo importante foi dado a um amigo do patrão e não para a pessoa mais competente. A família comprou a casa de dois cômodos, porque a dos sonhos não cabia no bolso. O advogado desistiu de defender a vítima, poque o criminoso tinha poder.  O político não se posicionou diante de um assunto de interesse público, porque o partido tinha opinião contrária. O bandido se aproveitou da porta aberta, porque ela deveria estar fechada. O homem de negócios fechou o projeto que degradava o meio ambiente, porque agradava a diretoria. Candidatos paparicaram centenas antes da eleição, porque queriam votos.  O empregado sorriu mesmo sem vontade, para ser aceito pelo chefe. A justiça soltou o assassino, porque o homem era rico. Por séculos, a vida tem sido construída sobre o alicerce oco das conveniências, por decisões que nem sempre expressam o que se sente, ou o que se pensa. Fico então imaginando e
uma curiosidade me invade. Que mundo seria esse, se construído sobre a verdade?



Fato

Como não deixar voltar
Quem nunca deixei ir embora?

Pode entrar,
A casa é sua...