Quem sou eu

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Nasci em Pres. Prudente, me formei em jornalismo pela Unesp de Bauru. Morei quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei Inglês na Rutgers University of Newark - New Jersey. Completei 20 anos de carreira trabalhando nas redações das TV's Bandeirantes, SBT, Record e afiliadas da Rede Globo. A maior parte do tempo como repórter. Também dei aula de redação jornalística na Universidade Federal de Mato Grosso - Cuiabá. Fui editora de texto por 5 anos na TV TEM de São José do Rio Preto. Atualmente trabalho na Secretaria do Meio Ambiente. Tenho um interesse profundo pela poesia. Na fila para edição estão um livro de poesias e um infantil. O poema "Dilata" postado nesse Blog foi pra fase regional do Mapa Cultural Paulista. O romance "A queda da Manga" foi uma das quatro obras selecionadas pelo 'Concurso Nelson Seixas' de fomento à Cultura de Rio Preto. Gosto de gente simples, verdadeira. Do mesmo jeito que curto interagir com as pessoas, também fico muito bem sozinha.

domingo, 21 de novembro de 2021

Campo de Concentração

Que história maluca é essa, do abandono das búfalas de Brotas? Pela frieza intempestiva, de um dito homem de botas? Que maldade descabida, que deixa a vida por um fio, que reveste de indiferença, o terror pra mais de mil? Sem água e sem comida, largadas à própria sorte, amontoadas em pura ferida, muitas encontraram a morte. Já ouviu falar em empatia, o incrível homem de botas? Que conseguia dormir tranquilo, enquanto gemiam as búfalas de Brotas. Se seu coração ficou em pedaços, com tamanha indecência, faça de cada estilhaço, um templo de resistência. Animal não é coisa! Não é excremento para as fossas! É dotado de senciência,  que desconhece o homem de botas. Para ele nosso desprezo, que em coro o repudia. Homem desumano, o seu nome é covardia!

 

domingo, 14 de novembro de 2021

Ampulheta

Sobre a mesa a ampulheta, não é apenas enfeite. Conta perdas e deleite. Logo penso: - Tempo feliz, tempo roubado. Dor grande, tempo lento. A vida que vai pelo vão dos dedos, até o último grão, até o último sim, até o último não. Quando enfim, me sinto esvaziada, nessa maluca viagem, dor e amor viram bagagem. Então por questão de sobrevivência, salto, corro, dou pirueta. Viver é  esse exercício, de virar a ampulheta.