Aceito em mim o que não cabe no mundo, por isso trago aqui dentro loucos, inquietos e angustiantes. Também trago revolucionários que chacoalham estantes. Leitores, guerreiros, que agem sem pensar antes. Irreverentes, contestadores, autênticos. Tão diferentes e tão idênticos... Poetas, anônimos, heterônimos. Você não sabe, mas os aceito, a dançar e a sangrar-me o peito. Me acariciam na solidão
e me mostram o que ninguém quer ver. A palavra incendiada, a fratura exposta, a urgência em ser.
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