Quem sou eu

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Nasci em Pres. Prudente, me formei em jornalismo pela Unesp de Bauru. Morei quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei Inglês na Rutgers University of Newark - New Jersey. Completei 20 anos de carreira trabalhando nas redações das TV's Bandeirantes, SBT, Record e afiliadas da Rede Globo. A maior parte do tempo como repórter. Também dei aula de redação jornalística na Universidade Federal de Mato Grosso - Cuiabá. Fui editora de texto por 5 anos na TV TEM de São José do Rio Preto. Atualmente trabalho na Secretaria do Meio Ambiente. Tenho um interesse profundo pela poesia. Na fila para edição estão um livro de poesias e um infantil. O poema "Dilata" postado nesse Blog foi pra fase regional do Mapa Cultural Paulista. O romance "A queda da Manga" foi uma das quatro obras selecionadas pelo 'Concurso Nelson Seixas' de fomento à Cultura de Rio Preto. Gosto de gente simples, verdadeira. Do mesmo jeito que curto interagir com as pessoas, também fico muito bem sozinha.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Absurdada



O mar já não é lugar seguro pra baleia
O céu, com gases tóxicos e aviões
Ameaça para os pássaros!

Macacos e centenas de outros bichos
São despejados das florestas
Por causa do desmatamento

As abelhas recebem sentença de morte
Ao polinizar uma flor
Agrotóxico no ar
Comida envenenada

Meninas sexualmente exploradas
Aposentadorias fraudadas
Esperança torturada

Ninguém escapa
Desse ciclo de egoísmo
Quanto mais profundas as bases
Mais fadados estamos ao abismo

Explorador inescrupuloso
Esse cara chamado 'humano'
Se vende por moedas
Comemora mundo insano

Ladrão nem sempre armado
De revólver ou escopeta
Invade e destrói moradas
Rouba os seres do planeta

Sem dó, fere a dignidade
Movido pelo dinheiro
Contanto que assegurados
Seus caprichos tempo inteiro

Faz da vida pano de fundo
Do caótico dia-a-dia
Se entorpece de interesses
E destrói a poesia

Esse mesmo dito humano
Deturpa a consciência
Maucaratismo e vantagens
Mesmo sob a violência

Encerro então essas palavras
Pasma com tanto mal
Como posso eu descender
Dessa espécie fenomenal?

Meio às lágrimas de descrença
Sigo em frente resistindo
Até meu último suspiro
Contra tanta indiferença