Um milhão de vezes
Se preciso for
Vomito e engulo o amor
Quem sou eu
- Luciana Crepaldi
- Nasci em Pres. Prudente, me formei em jornalismo pela Unesp de Bauru. Morei quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei Inglês na Rutgers University of Newark - New Jersey. Completei 20 anos de carreira trabalhando nas redações das TV's Bandeirantes, SBT, Record e afiliadas da Rede Globo. A maior parte do tempo como repórter. Também dei aula de redação jornalística na Universidade Federal de Mato Grosso - Cuiabá. Fui editora de texto por 5 anos na TV TEM de São José do Rio Preto. Atualmente trabalho na Secretaria do Meio Ambiente. Tenho um interesse profundo pela poesia. Na fila para edição estão um livro de poesias e um infantil. O poema "Dilata" postado nesse Blog foi pra fase regional do Mapa Cultural Paulista. O romance "A queda da Manga" foi uma das quatro obras selecionadas pelo 'Concurso Nelson Seixas' de fomento à Cultura de Rio Preto. Gosto de gente simples, verdadeira. Do mesmo jeito que curto interagir com as pessoas, também fico muito bem sozinha.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Papéis
Preciso vencer a fatalidade da
morte, a brutalidade do corte, a dualidade da sorte. Marias e Joanas caminham alienadas. Disseram pra João que ele não é um cidadão. Margarete não quer ser marionete! Para Paulo seremos todos manipulados... Pedro irá resistir como pedra. Os "ismos" e os "istas" dizem que se importam. Os "óides" pensam saber. Estereótipos!
Quando e onde humanidade? Quando e onde liberdade?
Nosso amor
Flora, flor feito fada, felina fragância fêmea, feto forte, fruto fértil, fonte fecunda, fina flor faz feitiço, ferve flutua, fuça fura finca faca fundo, flauta, furacão, forma fluorescente, ficção fugida, fogueira fugaz fluindo, folhagens fazendo festa...
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Reforma
Derrubarei esta casa
Telhas tijolos pedras
Portas janelas pisos
Vou derrubar lanças
Punhais, proteção
Danificar
Tudo o que se ergueu do não
Espalhar os farelos no chão
Do pão que deixamos sobrar
Deixar entrar ar
Respirar
Sol entrar
Chega de necessidade e precariedade
É preciso reformar esta casa
Como é preciso comer
A solução é o prato
A condição é a comida
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Descrição de um dia cinza
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Quadro
Estamos expostos à tela-mundo,
somos a tinta e o borrão, o belo esfacelado, em conceitos de sim e não.Em vez de anseios de mudanças, pedras.
Conflito estético
Ainda não decidi
Qual linguagem mais amo
A jornalística
Ou a literária
Minhas matérias parecem ficcionadas
Minhas poesias factuais
Me perdi na extensão
da palavra
Na educação da palavra
Qual linguagem mais amo
A jornalística
Ou a literária
Minhas matérias parecem ficcionadas
Minhas poesias factuais
Me perdi na extensão
da palavra
Na educação da palavra
Vendaval
Não suportaria mais
A dor
Nem a sombra
De árvores tranquilas
Não suportaria mais
A calma do cais
É vendaval
Tempestade no mar
Eu te amo
Eu te amo
A dor
Nem a sombra
De árvores tranquilas
Não suportaria mais
A calma do cais
É vendaval
Tempestade no mar
Eu te amo
Eu te amo
Questões
Do que é feita a mentira das horas?
Do que vai ficando nosso ser vestido? O que emenda um coração partido? Qual o caminho da ruga mais funda? Como estancar o choro que inunda? Junto as perguntas ao pó letárgico da cômoda. Rabisco o cansaço do seu nome. As baratas nesta hora batem palmas. -Alimento em putrefação! Melados detritos de solidão!!!
Do que vai ficando nosso ser vestido? O que emenda um coração partido? Qual o caminho da ruga mais funda? Como estancar o choro que inunda? Junto as perguntas ao pó letárgico da cômoda. Rabisco o cansaço do seu nome. As baratas nesta hora batem palmas. -Alimento em putrefação! Melados detritos de solidão!!!
Reflexão
Como vou descrever a essência
Que despida, ainda,
Inspira em palavras, a poesia,
Minha verdade mais pura?
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Literal
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
De platônico a gastronômico
Te desejava calada, hoje delato o amor. De platônico a gastronômico. Em meu pensamento te amasso, em fino purê te desfaço,
mastigo seu corpo, lambuzo minha alma, pimenta no toque, refresco nos olhos, desejo que acalma. Mas em dias tensos, ausência é tortura, com beijos pretensos, faço fritura. Depois te cozinho, te pico e trituro. Um dente de alho, olho por olho, até virar molho, que sobre mim jogo, marcando o sabor. Me dou renovada e destemperada, alimento o amor...
Luciana Crepaldi
Por um fio
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