
Meu olho verde, do imigrante italiano. Meu cabelo crespo, do negro africano. Minha língua, do explorador português. Dentro de mim, junto e misturado, senhor do engenho e escravizado.
Mas aqui no meu arbítrio, sou porção bruta, pela luta. Que combate o elitismo e escolhe o ativismo. Em minhas veias, o contraditório, que tem sede de verdade, que denuncia o preconceito e clama por humanidade...
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