Queimei o dedo no forno quente, de lá de dentro saiu minha mente. Miolo frito
intenso grito. De opressão.
Quem sou eu

- Luciana Crepaldi
- Nasci em Pres. Prudente, me formei em jornalismo pela Unesp de Bauru. Morei quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei Inglês na Rutgers University of Newark - New Jersey. Completei 20 anos de carreira trabalhando nas redações das TV's Bandeirantes, SBT, Record e afiliadas da Rede Globo. A maior parte do tempo como repórter. Também dei aula de redação jornalística na Universidade Federal de Mato Grosso - Cuiabá. Fui editora de texto por 5 anos na TV TEM de São José do Rio Preto. Atualmente trabalho na Secretaria do Meio Ambiente. Tenho um interesse profundo pela poesia. Na fila para edição estão um livro de poesias e um infantil. O poema "Dilata" postado nesse Blog foi pra fase regional do Mapa Cultural Paulista. O romance "A queda da Manga" foi uma das quatro obras selecionadas pelo 'Concurso Nelson Seixas' de fomento à Cultura de Rio Preto. Gosto de gente simples, verdadeira. Do mesmo jeito que curto interagir com as pessoas, também fico muito bem sozinha.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Único no mundo
Conversa horas comigo
Ri, chora
Dá exemplos sem demora
Pede ajuda, agradece
Vê sentido em uma prece
Na loucura se debate
Mergulha fundo, rejeita o mundo
Nega padrões noite e dia
Entorpece a rebeldia
Fala da família
Dos erros de uma geração
Coloca as falhas humanas
No mesmo caldeirão
Entende de circuitos
De máquinas, de sistemas
Se impressiona sobre o tanto
Que a vida é pequena
Decifra o pobre
Contesta o impuro
Aponta a santa
Arrebenta o muro
Encontra sabedoria
Desvenda um mantra
Interpreta caminhos
Mas não se encanta
Em vez de somar
Corpo e mente
Vive olho por olho
Dente por dente
Domina o discurso
Imagina o novo milênio
Me ensina sobre as moléculas
De carbono e oxigênio
Num flash de contradição
Diante da alma cética
Diz que ama a vida
Mas não consegue
Enxergar a ética
Se ocupa de vazios
Que deve explodir ou preencher
Se apavora todo dia
Com o duro amanhecer
Propaga a verdade
Construída na dor
O homem que amo é assim
Um furacão no mundo
Uma razão latente
De sensibilidade gritante
Num caos silente
Enquanto sofrem os outros com a busca
Ele sofre com a certeza
De tudo aquilo que sente
Ri, chora
Dá exemplos sem demora
Pede ajuda, agradece
Vê sentido em uma prece
Na loucura se debate
Mergulha fundo, rejeita o mundo
Nega padrões noite e dia
Entorpece a rebeldia
Fala da família
Dos erros de uma geração
Coloca as falhas humanas
No mesmo caldeirão
Entende de circuitos
De máquinas, de sistemas
Se impressiona sobre o tanto
Que a vida é pequena
Decifra o pobre
Contesta o impuro
Aponta a santa
Arrebenta o muro
Encontra sabedoria
Desvenda um mantra
Interpreta caminhos
Mas não se encanta
Em vez de somar
Corpo e mente
Vive olho por olho
Dente por dente
Domina o discurso
Imagina o novo milênio
Me ensina sobre as moléculas
De carbono e oxigênio
Num flash de contradição
Diante da alma cética
Diz que ama a vida
Mas não consegue
Enxergar a ética
Se ocupa de vazios
Que deve explodir ou preencher
Se apavora todo dia
Com o duro amanhecer
Propaga a verdade
Construída na dor
O homem que amo é assim
Um furacão no mundo
Uma razão latente
De sensibilidade gritante
Num caos silente
Enquanto sofrem os outros com a busca
Ele sofre com a certeza
De tudo aquilo que sente
domingo, 7 de agosto de 2011
Fio de prata
Os loucos se desprendem do chão. Revelam razões (aos outros) obscuras e escancaram liberdade pura. Sem compreender, julgadores taxam em vão, os segredos que os loucos tem na mão...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Lú(dica)
A vida é lúdica!
Desvendar segredos,
ganhar e perder,
não são apenas
circunstâncias, mas sim regras!
Quem entende isso, curte melhor o jogo...
Desvendar segredos,
ganhar e perder,
não são apenas
circunstâncias, mas sim regras!
Quem entende isso, curte melhor o jogo...
sábado, 7 de maio de 2011
Às cegas
Pena a falta de amor, a carência de conteúdo, os gestos sem verdade. Estamos lutando e não sabemos bem pra onde vamos. A pandemia nos revelou vulneráveis. Nossos sonhos respiram com a ajuda de aparelhos. Encontros ao meio, meios beijos, projetos truncados, abraços adiados. A fumaça de toda angústia humana embaça os olhos e o pensamento. E seguimos questionando: quando será o momento?
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Meu lema
Lição número um:
Nunca enlouqueça de graça.
Lição número dois:
Nunca deixe de enlouquecer por um bom motivo.
Nunca enlouqueça de graça.
Lição número dois:
Nunca deixe de enlouquecer por um bom motivo.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Tormento
Te encontro no silêncio
Onde os segredos eu falo
Onde os barulhos eu calo
Onde os sentidos me seguem
Dentro de mim
Há um mundo fundo
Nenhuma diferença
Entre o nobre e o vagabundo
Quem entra se deita
Se perde
Se enfeita
Sou templo encantado
Erguido no vento
Repleto
Intenso
Que abriga oração
Que rumina tormento
Onde os segredos eu falo
Onde os barulhos eu calo
Onde os sentidos me seguem
Dentro de mim
Há um mundo fundo
Nenhuma diferença
Entre o nobre e o vagabundo
Quem entra se deita
Se perde
Se enfeita
Sou templo encantado
Erguido no vento
Repleto
Intenso
Que abriga oração
Que rumina tormento
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