Te desejava calada, hoje delato o amor. De platônico a gastronômico. Em meu pensamento te amasso, em fino purê te desfaço,
mastigo seu corpo, lambuzo minha alma, pimenta no toque, refresco nos olhos, desejo que acalma. Mas em dias tensos, ausência é tortura, com beijos pretensos, faço fritura. Depois te cozinho, te pico e trituro. Um dente de alho, olho por olho, até virar molho, que sobre mim jogo, marcando o sabor. Me dou renovada e destemperada, alimento o amor...
Luciana Crepaldi
Lindo Luciana!!!
ResponderExcluirAmei. Admiro sempre quem faz um uso mais do que especial das palavras.
Ah, sou amiga da sua irmã em todas as redes sociais.
Beijos
Claudia Ligório
Bravo! Bravo!! Muito bom!
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